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Música

Paolo Ravley lança segundo álbum “O Apelo”

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Cantor maranhense apresenta projeto com 10 faixas mesclando pop e música eletrônica

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O cantor, compositor e produtor LGBTQIAPN+ maranhense, Paolo Ravley, acaba de lançar seu novo álbum “O Apelo”. O projeto, que compreende 10 faixas, une elementos eletrônicos e orgânicos, mantendo a sua assinatura desde o seu primeiro disco “Mundos”. O disco traz altos e baixos sobre perdas, vivências e a volta por cima. 

Com uma trajetória sólida na música eletrônica e pop, Paolo já percorreu mais de 30 cidades no Brasil, México e Espanha, promovendo seu primeiro disco. Agora, o artista promete o mesmo feito com o novo lançamento, com já dois shows marcados no Blue Note, no Rio de Janeiro (09 de maio), e no Cine Joia, em São Paulo (11 de maio)

“Estou muito feliz em poder apresentar meu novo álbum ao vivo e trocar essa energia com a galera que acompanha meu trabalho. Sair de uma folha em branco à busca de sons que pudessem me fazer companhia no silêncio do meu quarto definitivamente é um processo de cura e realização pra mim. E não me sinto mais tão sozinho quando vejo que tudo isso pode ecoar e ressoar no coração de outras pessoas a partir de agora”, diz. 

No último ano, o artista deu uma prévia do que seria o álbum com cinco singles: O Apelo, Shanghai, Não Dá, O Meu Lugar e Dímelo. Agora, o disco será complementado por mais cinco faixas: Ar, Vai com Deus, Vai, 1001 Noites, Zum Zum Zum e Agora Bateu.

O Apelo foi dividido em dois atos, em uma homenagem à sua mãe, onde começa com um dos carros-chefe do álbum, com direito a videoclipe gravado em um manoir na região francesa da Picardia, dirigido por Francisco Júnior. A faixa, que tem o mesmo nome do disco – é puro sentimento em forma de música. “Perdi minha mãe em 2022 depois de um longo tratamento contra um câncer e essa canção nasce no quarto ao lado onde ela estava acamada. Eu lembro exatamente o momento em que a escrevi, em prantos. Era meu grito, meu apelo ao universo pela cura da mulher que me deu a vida ou ao menos por forças pra poder acompanhá-la nesse momento tão doloroso. O mais surpreendente era que, a princípio, meus planos eram fazer um álbum com apelo comercial, mas a vida nos ensina do seu jeito que nem tudo é como queremos. Incrível como palavras podem ser ressignificadas da noite pro dia”.

A segunda faixa, Shanghai, reúne sonhos e vontade de fazer música. “Mudei pra França aos 18 anos e muitas coisas deram errado, muitas coisas eu aprendi e me tornei a pessoa que sou hoje. Essa música retoma meu estilo eletrônico que foi por onde eu comecei e fala um pouco da minha história, que pode ser a história de muitas outras pessoas que abandonam o seu próprio país em busca do desconhecido, em busca de aventura ou em busca de oportunidade. É por isso que ela é metade francês, metade português, aliás. Xangai é apenas um nome de cidade, que poderia ser qualquer outra. No meu caso, Paris”.

Em um misto de dor e esperança, Não Dá fala sobre impotência, medo e angústia. “Nunca esquecerei o momento em que a médica de minha mãe nos anunciava que o tratamento dela não deu resultado e que a partir de então os cuidados seriam apenas paliativos. Ali foi anunciado a minha mãe que ela deveria voltar para casa e “esperar a morte“. Ela pediu para que a doutora fosse mais clara possível com ela, porque ela tinha direito, e queria planejar o tempo que lhe restava, tomar providências em relação aos filhos. Eu não sabia o que dizer pra minha mãe a princípio. Mas tentei segurar ao máximo minha dor e emoção, pra lhe dar conforto e segurança e um pouco de esperança. Se você prestar atenção na letra, sou eu  conversando com ela dizendo que “não vale a pena esperar a morte”, talvez essa não venha, talvez algum milagre vai se operar, talvez haverá cura. Perceberá também meu sentimento de impotência que me torturou ao longo de quase dois anos. Havia tantos talvez que eu queria que ela acreditasse”. 

Trazendo sempre suas vivências, Paolo ressalta em O Meu Lugar o quanto suas letras são pessoais, seja através da sua própria história ou da história dos que o rodeia. “Eu faço parte da comunidade LGBTQI+ e apesar da minha história não se resumir a isso, não posso esquecer o quanto isso influencia na maneira como eu cresci e vivenciei o mundo. Essa canção é um ode aos meus semelhantes que lutam ainda hoje em pleno 2024 por respeito e empatia”. 

Fechando a primeira parte do álbum, Paolo traz suas paixões, como novas línguas, onde Dímelo chega em espanhol para mostrar sua volta por cima, sua vontade de viver. “Eu morei em Madrid para aprender a língua. Confesso que não era muito fã de espanhol mas sempre fui apaixonado por aprender novos idiomas e ali, vivenciando a cultura, me encantei pelo país. Essa canção chegou no momento certo porque logo em seguida me apresentei na Plaza de España, no centro da capital espanhola, depois de ter percorrido quatro cidades do México. Depois do falecimento da minha mãe, eu estava pouco a pouco voltando a falar de assuntos e temas que me traziam de volta à vida: a sensualidade, a vontade de viver, a irreverência que herdei dela. Eu estava pronto pra segunda parte do meu disco”. 

Em uma nova fase, Paolo aborda temas mais leves. Zum Zum Zum chega para trazer mais brasilidade pro segundo ato de O Apelo, apresentando o ritmo de seu país como sinônimo de felicidade. “Depois de um luto que eu adiei muito para vivenciar de verdade, eu queria falar de coisas mais leves. Eu queria que isso se encontrasse no meu som. Essa canção está aí para trazer leveza, pra quebrar um pouco a tristeza lá do começo do álbum”. 

Na luta de manter seu “eu” vivo, sem se perder pra depressão, Ar fala como o nosso cérebro é feito para nos proteger de nós mesmos e do ambiente ao nosso redor. Ele cria certos mecanismos que quase ninguém entende o porquê. “O meu fez com que eu me jogasse de cabeça no trabalho e nos meus objetivos e não sofresse pela perda. Mas o luto faz parte da vida e teve um momento que eu quase me deixei levar pela depressão. Essa

A canção relata o momento onde eu lutei pra voltar a mim mesmo, para “renascer”, pra levantar depois da queda. Me achava forte mas nunca me vi tão vulnerável na vida”.

Na oitava faixa, o artista consegue trabalhar o apelo comercial que era o objetivo inicial do álbum. Vai Com Deus traz influência do funk no pop, trazendo um tema leve e dançante. “No meu primeiro álbum eu escrevi uma canção chamada Pôr do Sol sobre um término que tive, onde ambas as partes desejaram o melhor ao outro. Nessa canção eu imaginei uma situação fictícia onde eu apenas queria extravasar minha raiva, afinal de contas, nem todos os meus relacionamentos terminaram de uma forma amigável. Nessas horas a gente quer só desabafar e falar nossas verdades”.

Mantendo as inspirações da canção anterior, 1001 Noites traz também sensualidade, retomando a busca pelo movimento do corpo sem pensar muito na letra. Definitivamente uma música pra dançar, uma música da noite.

Fechando o álbum, a faixa dez – Agora Bateu – traz um novo olhar das suas vivências, nascendo do desafeto, onde relata a história de um de seus meio-irmãos, que sugou toda energia de sua mãe, e mesmo assim, ela o ajudou até o final. “Como eu digo na canção, “mãe a mãe, né?”. Essa canção relata um pouco a história dele, pouco a pouco começando nas drogas, desafiando o mundo para se tornar a pessoa que ele é hoje. Eu queria muito poder dizer que eu perdoarei um dia, mas, por hora, não é o caso. E quer saber? Não me culpo por isso”, finaliza.

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Música

The Dead Daisies lança novo single e clipe “Light ‘Em Up”

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  • Turnê nos EUA em junho no primeiro trecho da turnê global
  • Novo álbum será lançado no início de setembro

The Dead Daisies lançou “Light ‘Em Up”, o primeiro single de seu próximo álbum. “Light ‘Em Up” dá o tom do próximo álbum de mesmo nome e da turnê mundial de 2024, que os levará aos EUA, Reino Unido e Europa. 

Gravado em Nashville com o produtor Marti Frederiksen, “Light ‘Em Up” é o primeiro single novo da banda desde 2022 e o primeiro com o cantor John Corabi desde 2018.

“Aí galera, estamos lançando nosso primeiro single ‘Light ‘Em Up’ hoje, do nosso novo álbum, intitulado Light ‘Em Up também! É uma música de rock bem direta, do jeito que a gente gosta! Aumentem o volume e preparem-se para bater a cabeça e quebrar tudo! Espero que vocês gostem! Amo vocês!!” – John Corabi

Acompanhando o single “Light ‘Em Up”, há um novo vídeo explosivo. Assista: https://bit.ly/4dmtlhS

A parte americana da turnê Light ‘Em Up World Tour da banda é uma série exclusiva de datas que começa com o Killcode de Nova York para uma mega noite de rock em 6 de junho no Racket NYC. A turnê passará por algumas das cidades e locais favoritos da banda, de costa a costa, com as lendas do power-pop dos anos 80, Enuff Z’Nuff, em St. Charles, e um show especial de Dia dos Pais com os integrantes da banda de Ace Frehley, Rock City Machine Co., em Nashville. Convidados especiais, incluindo Gilby Clarke, do Guns N’ Roses, em San Diego, e a jovem banda Red Voodoo, em Roseville, encerrarão as datas da turnê nos EUA.

“Nossa turnê de 2024 está confirmada e teremos algumas noites incríveis de rock de arrasar!!!! Mal posso esperar para tocar as novas músicas para vocês!  Vejo vocês lá” – Doug Aldrich

O The Dead Daisies passou o início de 2024 em Nashville e Muscle Shoals com Frederiksen, escrevendo e gravando músicas para o seu sétimo álbum de estúdio. O álbum, Light ‘Em Up, será lançado no início de setembro pela Spitfire Music Pty Ltd/SPV.

Ingressos à venda:

https://thedeaddaisies.com/tdd-us-tour-2024/

O ROCK ESTÁ VIVO E BEM!

DATAS DA TURNÊ:
Quinta-feira, 06/06/24 New York, NY Racket NYC
Sábado, 08/06/24 Vineland, NJ The Landis
Domingo, 09/06/24 Lititz, PA Mickey’s Black Box
Terça-feira, 11/06/24 Flint, MI The Machine Shop Concert Lounge
Quarta-Feira, 12/06/24 St. Charles, IL The Arcada Theatre
Sábado, 15/06/24 Harrison, OH Blue Note Harrison
Domingo, 16/06/24 Nashville, TN The Basement East
Quarta-feira, 19/06/24 San Diego, CA House Of Blues
Quinta-feira, 20/06/24 Los Angeles, CA Whisky a Go Go
Sábado, 22/06/24 Roseville, CA Goldfield Trading Post

 

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Música

Eloise Viola lança o álbum “Glasshouse”

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Glasshouse, o novo e apaixonado álbum pop da cantora, compositora e vocalista londrina Eloise Viola, compartilha suas mensagens de amor próprio, capacitação e força independente conquistada a duras penas. 

O álbum inclui os singles “Delicate”, “Listen”, “Electricity” e “Glasshouse”. Além de ter conquistado apoio maciço nas estações de rádio do Reino Unido, como a BBC Radio 2 e a BBC Introducing na Radio 1, tornou-se um grande sucesso na América Latina e também ficou no topo da tabela votada pelos fãs na EDM Radio Spain por cinco meses. 

A BBC Introducing continua apoiando fortemente Eloise antes do lançamento do álbum e transmitirá uma sessão ao vivo com a cantora no dia anterior ao lançamento do álbum. 

Glasshouse foi escrito e criado em Los Angeles, Nashville e Londres, e suas treze músicas – influenciadas por artistas como Robyn, Griff, Becky Hill e Holly Humberstone – traçam a jornada de Eloise Viola desde suas batalhas com problemas corporais, saúde mental e perda de confiança, até a mulher forte e poderosa que ela, ansiosa para transmitir o que aprendeu ao longo do caminho. 

O lançamento de Glasshouse também vem acompanhado de um podcast de vários episódios, Glasshouse: Laid Bare, que permitirá que Eloise explore os temas do álbum em profundidade para seus fãs. Nesse podcast em estilo documentário, Eloise compartilha as histórias não filtradas de como essas músicas marcaram seus momentos mais difíceis e as lições que a levaram ao caminho da cura, do fortalecimento e do amor próprio. É comovente, perspicaz e você poderá rir com a lembrança honesta dos altos e baixos de sua vida pessoal e carreira. 

Eloise também fará a abertura para Rebecca Ferguson em sua turnê pelo Reino Unido em maio e junho de 2024.

GLASSHOUSE TRACK LISTING 

  1. Electricity 
  2. Listen 
  3. 999 
  4. Paper 
  5. Hunger 
  6. Lifetime 
  7. Delicate 
  8. Glasshouse 
  9. Spaceship 
  10. Alone 
  11. Easy 
  12. Moments 
  13. Higher
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Villagers compartilha o novo álbum “That Golden Time”

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(Crédito: Andrew Whitton)

“Sua melhor coletânea de melodias até hoje” Mojo 4*

O premiado cantor, compositor e instrumentista Conor O’Brien lança hoje o sexto álbum do Villagers, That Golden Time.

Ouça That Golden Time aqui.

Sobre a música “I Want What I Don’t Need”, Conor diz: “É uma pequena tragicomédia sobre o conceito de livre arbítrio, humildade intelectual e a mercantilização de coisas sagradas. Como em todas as músicas do álbum, um anseio por transcendência no início da era da Internet está em seu cerne. Somos constantemente bombardeados por ideias, imagens e produtos que nos dizem que nossas diretrizes internas são insuficientes; que precisamos de apoio ou validação externa para nos tornarmos seres completos. A música brinca com isso: E eu me apegarei às minhas crenças / E elas endurecerão como minhas artérias / E eu me levarei tão a sério / E eu vou querer o que não preciso (And I’ll wed myself to my beliefs / And they’ll harden like my arteries / And I’ll take myself so seriously / And I’ll want what I don’t need)”.

Após as sessões centradas na banda de seu álbum antecessor, o núcleo centrado no solo de That Golden Time não foi imposto a O’Brien pelo lockdown. “Para mim, ‘That Golden Time’ tem uma voz internalizada,  tanto que quase não consegui deixar mais ninguém entrar”, diz ele. “Provavelmente é o álbum mais vulnerável que já fiz. Eu toquei e gravei tudo no meu apartamento e, quase no fim, convidei pessoas para participar.” O álbum conta com Dónal Lunny (Planxty, The Bothy Band) no bouzouki, o cantor e multi-instrumentista americano Peter Broderick no violino, David Tapley, da banda de Dublin Tandem Felix, no violão de pedal steel, e um grupo de músicos que O’Brien viu pela primeira vez em um tributo a um de seus grandes amores, o compositor italiano Ennio Morricone, que acrescentou voz soprano, viola e violoncelo. 

A poesia discreta de That Golden Time é levada sem esforço por melodias deslumbrantes e instrumentação sublime. Inspirado por filósofos, poetas, dramaturgos e cantores e compositores que se infiltraram na consciência de O’Brien: desta vez, os nomes vão para Friedrich Nietzsche (seu Beyond Good and Evil: Prelude to a Philosophy of the Future é citado no livreto que acompanha o álbum), Dory Previn, Marcus Aurelius, Fintan O’Toole, Lorraine Hansberry, Chet Baker, Joan Didion, PJ Harvey e as belezas pós-clássicas Rachel’s.

Também se inicia hoje a turnê do Villagers em lojas de Dublin, antes do início da turnê completa em junho, com um show no Royal Festival Hall, em Londres. 

Assista ao vídeo de “You Lucky One” aqui.

Assista ao vídeo de “That Golden Time” aqui

That Golden Time está disponível para pré-venda em vinil dourado exclusivo da DomMart/Indies, vinil padrão, CD e digitalmente. Compre aqui: DomMart | Digital

Turnê em lojas

10 de maio – Tower Records, Dublin 

11 de maio – Rough Trade East, London – esgotado

 12 de maio – Rough Trade, Bristol esgotado

13 de maio – Resident, Brighton – esgotado

14 de maio – Banquet Records, Kingston – esgotado

15 de maio – Action Records, Preston

16 de maio – Rough Trade, Liverpool

17 de maio – Cool Discs, Derry

18 de maio – Bending Sound, Bangor

Próximas datas ao vivo

25 de maio – Tomavistas Festival, Madrid

27 de maio – Ancienne Belgique, Belgium

28 de maio – Paradiso, Amsterdam

29 de maio – LantarenVenster, Rotterdam – esgotado

30 de maio – Pop Seasons – Christianskirche, Hamburg

1 de junho – Passionskirche, Berlin – esgotado

2 de junho  – Luxor, Cologne

3 de junho – La Maroquinerie, Paris – esgotado

5 de junho – Wylam Brewery, Newcastle

6 de junho – Irish Centre, Leeds

8 de junho – Royal Festival Hall, London

29 de junho – Trinity College, Dublin

7 de julho – Down the Rabbit Hole Festival, Netherlandsmanchs

21 de julho – Englefield House, Reading com Elbow

26 de julho – Ludlow Castle, Shropshire com Elbow

2 de agosto– Dranouter Festival, Belgium

Ingressos

Villagers Online:

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