Entretenimento
niLL apresenta curiosidades no faixa a faixa do O Resgate do Maestro
O novo álbum do MC e produtor niLL, “O Resgate do Maestro” conta a história de um robô que chega à Terra para explorar as emoções de seus habitantes, misturando a música com um mundo fantasioso. A concepção do robô como personagem, que representa todo o projeto do álbum, desde a identidade visual até a sonoridade, como responsável pelo resgate cultural da música através dos alto-falantes que o caracterizam, é o início de uma ideia de niLL para ser trabalhada em série.
Em um trabalho que integra música e arte gráfica, feito em parceria com o artista Cosmar, a identidade visual explora ferramentas de modelagem 3D misturadas a cenários do mundo real. Nas 12 faixas, niLL retrata a busca por sentimentos e conexões humanas, descrevendo cenários em beats de artistas convidados como Lossio, Bonbap, Pedro Gabriel, MC Luanna, e Duda Raupp.
Vem saber um pouco mais sobre as faixas e algumas curiosidades de O Resgate do Maestro:
3.0
3.0 apresenta Maestro, começando a sua missão, através da sonoridade de introdução, que passa a sensação de que estamos presenciando o início de algo importante.
Curiosidades:
A maior novidade na faixa é niLL tocando baixo. “Estou estudando baixo. Já estou aplicando ele nas músicas”. Com produção musical de Duda Raupp e as linhas de violino levaram 6 horas para ser gravadas pelo Mbeatzz.
A faixa teve a participação do Amiri, que é xará de niLL (os dois se chamam David/Davi). “A gente compartilha o mesmo nome, já vem criando uma amizade faz tempo, além de ser meu rapper favorito, então é uma faixa muito significativa”.
O nome 3.0 é uma referência a idade atual de niLL: “tenho trinta anos, então, acho legal colocar o nome da faixa com alguns acontecimentos pra gente meio que anotar a linha do tempo assim, saca?”.
SONY
O sample único com a introdução do PlayStation 1 é não só um protesto ao materialismo da sociedade, mas também um incentivo à busca pelas conquistas: “Muitos falavam em dinheiro, o que importa é poder tê-lo”.
Curiosidades:
O sample com a abertura do PlayStation 1 é inédito. “Isso que é louco, ninguém fez um som com com a abertura do Play 1 no mundo, tá ligado? Parei pra pesquisar, fui olhar. As pessoas usaram o do Play 2,que é mais fácil de manusear”.
“Esse aí é o que eu tenho mais orgulho e é o que deixa o disco à frente de todos os álbuns do Brasil: tem um beat que é exclusivo no mundo.
O QUE SERIA DE NÓS?
Produzida pela dupla Deekapz, a faixa remete de forma esperançosa e leve ao fim da pandemia. Vemos Maestro refletindo sobre como seriam suas relações em nosso mundo.
Curiosidade:
Essa faixa abre uma sequência que se complementa em sonoridade e temática, com as três próximas músicas.
MANGA E MAÇÃ
Com o toque do beatmaker Lossio, a faixa retoma o tom de esperança e trata do otimismo de se estar junto, com a casa cheia, a leveza das companhias de pessoas amadas.
Curiosidades:
Muita gente questiona se o nome da música é “Mangá e Maçã”. niLL explica e passa a receita:
“Não, é manga e maçã, porque é uma mistura, né? Corta um pedacinho de manga, corta um pedacinho de maçã, mistura num pote, come de manhã, toma água, isso daí é o manual da vida eterna, pra você fazer o elixir da saúde”.
18 HORAS DE LUZ
A faixa relembra o período em que estivemos em lockdown, ao falar de sentimentos muito vivenciados nesta fase, como saudade de outros tempos e lugares, de distâncias e conexões a serem (re)construídas.
MAESTRO
Fechando a primeira parte da jornada do robô e a sequência iniciada em O Que Seria de Nós?, a faixa prepara o ambiente para a segunda parte do álbum. Beat contínuo e repetições curtas na letra retratam a sensação de perda e melancolia.
OMINIPOTENCE
Com beat charmoso, que reúne baixo pulsante e sax estrelado, Ominipotence fala sobre amor próprio e a importância de amar o que faz, o que já conquistou. Nesta etapa do álbum, Maestro parece já entender de forma mais madura os sentimentos e as relações.
Curiosidades:
Ominipotence é um poder que uma personagem de Boruto “EIDA”, ela tem a capacidade de mudar sua percepção, trocar o que é visto. “Tipo assim, se você viu um quadro que é branco, a hora que ela usar essa omnipotência, você vai ver esse quadro preto. Você vê uma pessoa ali, uma mulher, ela usou a omnipotência, na sua percepção se verá um homem”.
A voz doce de Aura, do 2:22, no refrão, acabou ilustrando na música esse efeito. “Ele tem essa voz diferenciada. E aí alguns amigos acharam que era uma mulher, normal acontecer isso com pessoas que não tem muito conhecimento na música. Então foi bem legal a gente ter escolhido esse nome pra essa música, porque fez total sentido”.
MEIA MILHA
Parceria com MC Luanna, Meia Milha é uma afirmação de protesto diante da amarga realidade enquanto pessoa preta, que mesmo tendo condições financeiras e ascensão social, ainda é alvo do racismo.
Curiosidades:
Também produzida por Deekapz, a faixa mostra a criatividade de niLL, que usa referências dos games para falar de temas como racismo, desigualdade social, marginalização: “se nos deram nível hard, trouxemos memory card (item utilizado no playstation 1 e 2 para salvar o progresso no jogo)”.
ZERO ZERO 7
Na faixa instrumental, que funciona como interlúdio ambientalizador, niLL vem resgatando o house, gênero que nasceu negro e foi perdendo a identificação até os dias atuais.
Curiosidade:
O som ficou tão bom no instrumental, que niLL descartou a possibilidade de incluir vocais, com medo de “estragar”. “Ninguém poderia cantar nela, nem me atrevi a colocar voz nela”.
SOL
A parceria com Bonbap traz forte sonoridade nordestina, com direito a rabeca e triângulo, em ritmo de baião, fazendo uma crítica aparentemente sutil, porém potente, ao governo durante a pandemia. A letra recorda a fome, o descaso e a subversão de valores da humanidade durante o período.
Curiosidades:
A música parece inspirada na obra de Chico Science – e é mesmo. “Fui estudar muito Chico Science para poder escrever essa faixa”, conta niLL, que quase não usou o beat criado por Bonbap, mas felizmente mudou de ideia.
Quando a faixa foi escrita, Bolsonaro estava no poder, e a letra reflete muito de como niLL via essa época, politicamente: “o poste tá mijando no cachorro, a banana tá comendo macaco, então tava tudo meio ao contrário no meu ponto de vista”.
CITY HUNTERS
Com Jota Ghetto e James Ventura, City Hunters aborda mazelas sociais bem tradicionais do rap, como a vida no gueto, violência urbana e policial, drogas e miséria. Maestro conhece os sentimentos provocados por essas situações, como a raiva.
Curiosidades:
O sample é do anime Hunter X Hunter, um dos preferidos de niLL. “A trilha sonora é incrível, então peguei um pedaço dela, coloquei uma bateria mais golden era e parece que deu certo, todo mundo tá gostando dessa música!”.
Esse foi o primeiro beat que niLL tocou e gravou a linha de baixo, algo que deu um toque especial no fim da produção.
SIMPLES
Com uma pegada clubber, a faixa fala de amor, intimidade e desafios cotidianos das relações. O robô está disposto a amar, mas lidando com isso com a mesma impaciência e com as dúvidas que vivenciamos. É um encerramento com sonoridade sensual e intimista da primeira saga de Maestro na Terra.
Celebridades
Escola de Teatro Cria promove educação e inclusão para crianças do Caju e zona portuária
Atividades são gratuitas e acontecem em escolas públicas
A Escola de Teatro Cria está transformando a vida de 1.000 crianças e jovens do bairro do Caju e zona portuária, utilizando o teatro como ferramenta de educação e inclusão. Por meio do Método Cria,que combina elementos do teatro com a Pedagogia Waldorf, o projeto está presente em seis polos teatrais espalhados pela região e se tornou disciplina eletiva em escolas públicas da região.
Nas oficinas, as turmas são organizadas por faixas etárias, garantindo que as técnicas teatrais e os conteúdos educacionais sejam adequados ao desenvolvimento de cada grupo. A abordagem visa estimular o conhecimento, o raciocínio lógico, o equilíbrio emocional e a iniciativa para a ação.
“A metodologia do Método Cria é projetada para atender as necessidades específicas de cada faixa etária, proporcionando um ambiente de aprendizado que é ao mesmo tempo divertido e profundamente transformador,” destaca Laura Campos Braz, idealizadora e diretora artística do projeto. “Nosso objetivo é gerar um impacto direto nas escolhas de vida das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, possibilitando uma mudança significativa em sua comunidade.”
O público-alvo principal do projeto são crianças e jovens com idades entre 3 e 21 anos, residentes no Caju e arredores, em situação de vulnerabilidade social e que são estudantes da rede pública de ensino. Com o trabalho realizado, o Projeto Cria foi certificado como o primeiro Ponto de Cultura do Caju, um reconhecimento de sua importância na promoção da cultura e da arte na região e conquistou o primeiro lugar na categoria Arte Educação no edital de Retomada Cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec).
“O reconhecimento como o primeiro Ponto de Cultura do Caju é uma prova do trabalho árduo e dedicação de toda a nossa equipe”, acrescentou Jaura . “Estamos comprometidos em continuar oferecendo oportunidades educacionais e culturais que façam a diferença na vida de nossos jovens”.
Para mais informações sobre a Escola de Teatro Cria e como apoiar esta iniciativa acesse https://projetocria.org.br/
Celebridades
Moda K-Pop será tema da próxima edição do Catwalk Brasil
Além dos desfiles, o evento conta apresentações de talentos da nova geração
O Catwalk Brasil, renomado desfile de moda organizado pelo Grupo YBrasil, está de volta em grande estilo com sua nova edição, e desta vez, o tema é K-Pop! Marcado para os dias 29 e 30 de junho, o evento acontecerá no Mais Shopping, localizado na zona Sul de São Paulo, prometendo ser uma celebração inesquecível da moda e cultura pop coreana.
Com modelos talentosos da Escola de Modelo, todos agenciados pela agência de modelos Max Fama, o Catwalk Brasil é um dos eventos mais aguardados do ano. “Estamos empolgados com essa edição temática de K-Pop. A fusão entre moda e música promete proporcionar uma experiência única e vibrante para o público,” afirma Felipe Monteiro, diretor da agência de modelos Max Fama.
O desfile contará com cerca de 450 modelos, que apresentarão looks inspirados no universo K-Pop, refletindo o estilo colorido, ousado e inovador que caracteriza esse fenômeno global. A passarela temática, desenvolvida pelo talentoso designer Wesley Alisson, será um espetáculo à parte, transportando os espectadores diretamente para o mundo fascinante do K-Pop.
Além dos desfiles, o evento, que será gratuito, terá apresentações de artistas da nova geração que estão conquistando o público. Entre os destaques estão Duda Ribeiro, Murilo Araújo, Alice Monteiro, Mafer Pamplona, Juju Gaspar, Luisa Pinheiro, Gabi Mercario e Bia Abraão. Essas performances prometem adicionar ainda mais energia e entretenimento ao evento.
Os produtores de moda Vinicius D’Carmo e Felipe Melo estão à frente da produção de moda, garantindo que cada detalhe esteja perfeito e que os looks apresentados sejam memoráveis. Não perca a chance de vivenciar este evento extraordinário que celebra a moda e a cultura de forma inovadora e emocionante.
O Catwalk Brasil: Edição K-Pop é uma oportunidade imperdível para ver de perto as tendências que estão conquistando o mundo, enquanto desfruta de performances incríveis e um ambiente vibrante. Para mais informações, acesse o site do empreendimento: https://maisshopping.com.br
Serviço:
Desfiles Catwalk Brasil
Quando: 29 e 30 de junho de 2024
Horários:
– Sábado (29) às 10h30 (Duda Ribeiro), às 13h30 (Murilo Araújo), às 16h30 (Alice Monteiro), e às 19h30 (Mafer Pamplona)
– Domingo (30) às 11h (Juju Gaspar), às 13h30 (Luisa Pinheiro), às 16h (Gabi Mercario) e às 18h30 (Bia Abraão)
Local: Praça de eventos do Mais Shopping – R. Amador Bueno, 229 – Santo Amaro, São Paulo/SP
Entrada Gratuita (ordem de chegada) – Evento sujeito a lotação.
Entretenimento
mercury lança o EP “Together We Are One, You And I”
O AMBICIOSO PROJETO DE TRÊS MÚSICAS PRODUZIDO POR ALEX FARRAR (WEDNESDAY, SNAIL MAIL) ESTREIA HOJE JUNTO À UM CURTA-METRAGEM – ASSISTA AQUI
Escute, aqui.
mercury – sediado em Franklin, Tennessee, e arquitetado por Maddie Kerr – lançou “Together We Are One, You And I”. Gravado em Asheville, NC, com o produtor Alex Farrar (Wednesday, Snail Mail, Indigo de Souza), o novo EP de três faixas estreia hoje ao lado de um ambicioso curta-metragem dirigido por Harrison Shook.
As três novas músicas, intituladas “Born in Early May”, “Special”, e “Crick”, flutuam entre o grunge pesado e o indie rock iridescente enquanto vagueiam pelas profundezas do sofrimento humano e emergem resilientes. Vazios infinitos, iconografia espiritual e o brilho escarlate de brasas e chamas definem o companheiro visual para a música, seguindo Kerr e um elenco de personagens de diferentes caminhos da vida por meio de vinhetas narrativas, dança contemporânea e abstrações poéticas.
Uma viagem experimental de luto, dor e perda, “Together We Are One, You And I” estreia oficialmente hoje via Big Loud Rock. Ouça aqui.
mercury – Shows 2024
7/6/2024 – DC9 – Washington, DC *
8/6/2024 – The Foundry at the Fillmore – Philadelphia, PA *
9/6/2024 – The Sinclair – Cambridge, MA *
11/6/2024 – Baby’s All Right – Brooklyn, NY *
14/6/2024 – Velvet Underground – Toronto, ON *
16/6/2024 – Subterranean – Chicago, IL *
17/6/2024 – 7th St. Entry – Minneapolis, MN *
18/6/2024 – Recordbar – Kansas City, MO *
28/6/2024 – The Blue Room at Third Man Records – Nashville, TN ^
2/8/2024 – Gold-Diggers – Los Angeles, CA ^
* Em turnê com Dreamer Boy
^ Artista principal
Para mercury, compor músicas é uma forma de sobrevivência, um meio de encontrar clareza em um mundo muitas vezes cruel. É tudo o que Kerr conhece desde o dia em que nasceu, há 22 anos, enquanto “Fade Into You” do Mazzy Star tocava alto.
“Together We Are One, You And I” nasceu de outro tipo de lugar; um período de dificuldades pessoais único e difícil. “Foi a primeira vez em um bom tempo que me permiti colocar minhas emoções em palavras e dizer a mim mesma que está tudo bem, que posso estar machucada”, diz Kerr sobre “Born in Early May”, a faixa de abertura contundente que serviu como um avanço para ela, o início de romper um bloqueio emocional.
A segunda música das três, “Special”, começa com uma cena de rendição: “Tirei minhas roupas/A cor saiu do meu rosto/Baixei meu corpo na água.” A natureza e o esplendor elemental são motivos recorrentes para Kerr, ressoando profundamente ao longo da essência das músicas anteriores de mercury, “Woolgathering” e “Trying.” Em “Special” Kerr mais uma vez encontra consolo nas profundezas subaquáticas. “Quando penso em estar em um lugar escuro mentalmente, parece que estou suspenso na parte mais profunda do oceano sem nada ao meu redor.” Neste purgatório pacífico, longe de outras pessoas, Kerr cuida de suas feridas e admite um desejo humano universal em meio a uma ambientação esparsa: “Quero ser algo para você/Também quero ser especial.”
Se “Born in Early May” olha para fora, “Crick” direciona seu olhar para dentro para o final de “Together We Are One, You And I.” “Quando estava escrevendo ‘Crick’, estava com raiva de mim mesma por não conseguir dizer o que queria em momentos em que realmente precisava”, diz Kerr. “Estava com raiva de outras pessoas por não me darem a oportunidade de falar, mas parte disso era porque esperei tempo demais para reunir minhas próprias palavras.” Montada com torres de guitarras, a música avança em direção a uma conclusão tremendamente frenética do projeto: um lembrete de que o barulho pode transmitir um caos interno além das palavras.
(Créditos: Josef Lloyd)
Escute, aqui.
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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